O déficit em transações comerciais é explicado aqui. Quais as conseqüências? Elas são meio óbvias, por isso serei um pouco repetitivo.
Qualquer que seja a predominância da pautas de importações, se de máquinas e equipamentos ou bens de consumo final, o déficit em transações tende a valorizar o dólar. Num prazo médio, a balança volta a se equilibrar, porque os preços dos bens exportados caem e dos bens importados, sobem. Aqueles que queriam ver a desvalorização do dólar ficarão felizes. Enfim, se antes achava-se que o dólar estava desvalorizado, trata-se do movimento reverso, natural.
Portanto, a mensagem é: o câmbio é flexível, então o mercado se ajusta rapidamente. Quantos aos contratos pré-estabelecidos, normalmente já estarão em "hedge" da bolsa do Brasil ou do exterior. (Sem contar que o exportador/importador sabe dos riscos do seu negócio e coloca, portanto, isso no preço).
Há muitos "economistas" (entre aspas mesmo) dizendo que o governo deveria intervir no câmbio ou "não disse? agora é tarde" e coisas do gênero. Estupidez e desonestidade intelectual. Esses mesmos economistas escamoteiam a história, dilapidam a realidade, distorcem fatos e números, mas é fato o seguinte: as intervenções do governo no câmbio sempre acabaram sendo desastrosas. No "Processo de Substituição de Importações" havia câmbio para importação e câmbio para exportação, recrudescendo nosso atraso e distorcendo a economia. A última intervenção séria do governo no câmbio foi durante a presidência de FHC, que gerou ataques às reservas, tão-somente porque o câmbio era fixo.
Finalmente, eu queria que alguém me explicasse esse viés exportador que existe neste país, como se importar conhecimento a preços baratos fosse ruim, como se importar produtos a preços baratos fosse ruim, já que estimula a competição, gera bem estar à sociedade e estimula a poupança. Se alguém souber a resposta, fique a vontade para replicar.
Clique aqui para ler outro post no qual escrevo sobre os superávits no balanço comercial.
Qualquer que seja a predominância da pautas de importações, se de máquinas e equipamentos ou bens de consumo final, o déficit em transações tende a valorizar o dólar. Num prazo médio, a balança volta a se equilibrar, porque os preços dos bens exportados caem e dos bens importados, sobem. Aqueles que queriam ver a desvalorização do dólar ficarão felizes. Enfim, se antes achava-se que o dólar estava desvalorizado, trata-se do movimento reverso, natural.
Portanto, a mensagem é: o câmbio é flexível, então o mercado se ajusta rapidamente. Quantos aos contratos pré-estabelecidos, normalmente já estarão em "hedge" da bolsa do Brasil ou do exterior. (Sem contar que o exportador/importador sabe dos riscos do seu negócio e coloca, portanto, isso no preço).
Há muitos "economistas" (entre aspas mesmo) dizendo que o governo deveria intervir no câmbio ou "não disse? agora é tarde" e coisas do gênero. Estupidez e desonestidade intelectual. Esses mesmos economistas escamoteiam a história, dilapidam a realidade, distorcem fatos e números, mas é fato o seguinte: as intervenções do governo no câmbio sempre acabaram sendo desastrosas. No "Processo de Substituição de Importações" havia câmbio para importação e câmbio para exportação, recrudescendo nosso atraso e distorcendo a economia. A última intervenção séria do governo no câmbio foi durante a presidência de FHC, que gerou ataques às reservas, tão-somente porque o câmbio era fixo.
Finalmente, eu queria que alguém me explicasse esse viés exportador que existe neste país, como se importar conhecimento a preços baratos fosse ruim, como se importar produtos a preços baratos fosse ruim, já que estimula a competição, gera bem estar à sociedade e estimula a poupança. Se alguém souber a resposta, fique a vontade para replicar.
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Um comentário:
A taxa de câmbio apreciada causa um favorecimento das importações de bens sim. No entanto, também causa uma dificuldade competitiva das indústrias brasileiras nas exportações, causando um processo de desindustrialização, fenômeno visto hoje aqui no Brasil.
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