Outro dia eu falei de um insight do Lucas, que me deixou encucado, mas que eu pensava que ele havia deixado de lado, já que nunca mais tocou no assunto e as coisas que ele vinha apresentando nada tinham a ver com crescimento.
Mas eis que na semana passada o homem aparece do nada com um artigo daqueles que dá vontade de ficar em pé e cantar a Marselhesa. Basicamente ele agradece a todos os que em algum momento pensaram em crescimento, mas se por um lado estavam na pista certa - o aparecimento de idéias deve ser de fato o motor do crescimento sustentado -, por outro ninguém chegou ao centro da questão: é na troca de pequenas idéias e aperfeiçoamentos feita em grande escala por todos nós que está a essência do fenômeno, e não no aparecimento esporádico de umas tantas invenções revolucionárias. E assim sendo, de fato as oportunidades de transmitir conhecimentos em períodos tão curtos de vida como os nossos é que faz o bolo crescer. Se essas oportunidades são escassas, as pessoas morrem levando consigo pequenas partes do conhecimento que só elas possuíam, e há que se esperar que por sorte outra venha e tenha o mesmo estalo e transmita aos demais. E nesse contexto, o papel da educação é quantitativo, já que expande a fração da população que participa do processo de troca de idéias.
Se alguém se interessar pelo assunto ou quiser ver como surge um paper seminal (que ainda está em estágio de texto para discussão), acesse esse link. Logo ao lado tem outro paper em co-autoria com Fernando Alvarez e Francisco Buera que complementa o primeiro.
Mas eis que na semana passada o homem aparece do nada com um artigo daqueles que dá vontade de ficar em pé e cantar a Marselhesa. Basicamente ele agradece a todos os que em algum momento pensaram em crescimento, mas se por um lado estavam na pista certa - o aparecimento de idéias deve ser de fato o motor do crescimento sustentado -, por outro ninguém chegou ao centro da questão: é na troca de pequenas idéias e aperfeiçoamentos feita em grande escala por todos nós que está a essência do fenômeno, e não no aparecimento esporádico de umas tantas invenções revolucionárias. E assim sendo, de fato as oportunidades de transmitir conhecimentos em períodos tão curtos de vida como os nossos é que faz o bolo crescer. Se essas oportunidades são escassas, as pessoas morrem levando consigo pequenas partes do conhecimento que só elas possuíam, e há que se esperar que por sorte outra venha e tenha o mesmo estalo e transmita aos demais. E nesse contexto, o papel da educação é quantitativo, já que expande a fração da população que participa do processo de troca de idéias.
Se alguém se interessar pelo assunto ou quiser ver como surge um paper seminal (que ainda está em estágio de texto para discussão), acesse esse link. Logo ao lado tem outro paper em co-autoria com Fernando Alvarez e Francisco Buera que complementa o primeiro.
2 comentários:
Só não entendi a Marselhesa... alguma heterodoxia implícita?
Cidadão, nem tudo se resume a heterodoxia x ortodoxia. Se facilitar, põe a Paris-Belfort no lugar da Marselhesa que o sentido é o mesmo.
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